Um menino.
Um menino que não quer crescer.
Por que o menino não quer crescer?
O pai o rejeita - vê nele, talvez, a imagem da primeira filha: está morta sua alegria, ninguém mais pode ser feliz. A irmã mais velha o ignora - é a queridinha da casa, a filha desejada. Sobra-lhe então o amor da mãe, a devoção de uma mulher que, tanto quanto ele, é menosprezada pelos demais habitantes deste mundo chamado "casa".
Em Tempo:
hoje estreou no SBT "Uma Rosa Com Amor"; amanhã termina, na Record, a novela "Poder Paralelo"; e na quarta estreia, também na Record, a minissérie "A História de Ester".
E no próximo domingo, dia 07, acontecerá a festa do Oscar.
Semana agitada, aguardem novos posts.
Até a próxima,
O pai o rejeita - vê nele, talvez, a imagem da primeira filha: está morta sua alegria, ninguém mais pode ser feliz. A irmã mais velha o ignora - é a queridinha da casa, a filha desejada. Sobra-lhe então o amor da mãe, a devoção de uma mulher que, tanto quanto ele, é menosprezada pelos demais habitantes deste mundo chamado "casa".
A história, tão comum em muitos lares, é o fundo em que se desenvolve "O Ponto Cego", monólogo estrelado por Rafael Raposo, e que está em cartaz no Espaço Sesc, em Copacabana {Rio de Janeiro/RJ}. Dirigida por Luis Miranda, a peça é baseada na obra homônima de Lya Luft.
Premiado por seu desempenho como o protagonista do filme "Noel - Poeta da Vila" {2007}, Rafael Raposo é o homem que lembra suas histórias de menino - um menino que, assim como Peter Pan, não queria crescer. Para fugir da solidão, ele inventa histórias, desdobra-se em fantasia entre os objetos de sua casa {em um cenário incrível, assinado pelo cineasta e artista plástico Ricardo van Steen}. Rafael está seguro em cena, e comove com sua emoção. O espectador se vê envolvido nos medos e na rejeição daquele menino sem nome, sem destino. Sem afeto.
É impossível não torcer por aquele garoto, aquela vida tão solitária - e cada vez mais solitária, conforme a história vai sendo contada. O pai de um olho só nos assusta, a irmã cruel nos traz repulsa, a mãe é a dúvida: aprovar ou não as atitudes dessa mulher que também está perdida sem amor? Sozinho em cena, Rafael Raposo interage com objetos comuns do dia-a-dia de uma casa, em um jogo de luzes e faz-de-conta que surge de cada gaveta, cada tampa, cada ser inanimado na vida desse garoto sem vida.
A pergunta que fica no ar é: o que aconteceu com aquele menino? Como foi o crescer desta alma infantil?
"O Ponto Cego" está em cartaz até o dia 14 de março, na Sala Multiuso do Espaço Sesc.
Indicado aos corações sensíveis a emoções.
Premiado por seu desempenho como o protagonista do filme "Noel - Poeta da Vila" {2007}, Rafael Raposo é o homem que lembra suas histórias de menino - um menino que, assim como Peter Pan, não queria crescer. Para fugir da solidão, ele inventa histórias, desdobra-se em fantasia entre os objetos de sua casa {em um cenário incrível, assinado pelo cineasta e artista plástico Ricardo van Steen}. Rafael está seguro em cena, e comove com sua emoção. O espectador se vê envolvido nos medos e na rejeição daquele menino sem nome, sem destino. Sem afeto.
É impossível não torcer por aquele garoto, aquela vida tão solitária - e cada vez mais solitária, conforme a história vai sendo contada. O pai de um olho só nos assusta, a irmã cruel nos traz repulsa, a mãe é a dúvida: aprovar ou não as atitudes dessa mulher que também está perdida sem amor? Sozinho em cena, Rafael Raposo interage com objetos comuns do dia-a-dia de uma casa, em um jogo de luzes e faz-de-conta que surge de cada gaveta, cada tampa, cada ser inanimado na vida desse garoto sem vida.
A pergunta que fica no ar é: o que aconteceu com aquele menino? Como foi o crescer desta alma infantil?
"O Ponto Cego" está em cartaz até o dia 14 de março, na Sala Multiuso do Espaço Sesc.
Indicado aos corações sensíveis a emoções.
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Em Tempo:
hoje estreou no SBT "Uma Rosa Com Amor"; amanhã termina, na Record, a novela "Poder Paralelo"; e na quarta estreia, também na Record, a minissérie "A História de Ester".
E no próximo domingo, dia 07, acontecerá a festa do Oscar.
Semana agitada, aguardem novos posts.
Até a próxima,
1 comentários:
adorei a dica.. amo teatro.. voltarei mais vezes
binhus
Lelli
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